O ex-vereador e ex-presidente da Câmara de Ilhéus, Zerinaldo Sena, foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) em ação civil pública. Ele é acusado de causar prejuízos de R$ 180 mil ao município, realizar gastos proibidos e sem licitação.
Zeri é acusado, ainda, de enriquecimento ilícito ao efetuar pagamento dos próprios subsídios em valores maiores que o permitido pela Constituição Federal. A ação foi movida pela promotora de Justiça Karina Cherubini. Zeri presidiu a Câmara de Ilhéus no período de 2003 a 2004.
Ele também efetuou pagamentos irregulares de faturas de celular, de ajuda de custo e de gratificações natalinas para os vereadores e para si próprio, o que, entre outras irregularidades, motivou o TCM a aprovar as contas do exercício de 2003 com ressalvas, informou a promotora de Justiça.
Devido às irregularidades constatadas em 2003, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) obrigou Zeri a ressarcir os cofres municipais em R$ 194.294,89. Segundo a promotora, o salário do vereador era de R$ 4.770,00, mas ele se pagava R$ 7.155,00. A promotora pede a suspensão dos direitos políticos do ex-vereador.
Zeri já constava na lista dos políticos fichas-sujas do MP e teve o registro de candidatura negado no ano passado. Ele esteve cotado para assumir a Secretaria de Transporte e Trânsito de Ilhéus, neste ano.
O ex-vereador também se envolveu no maior escândalo da política ilheense, o “Mensalinho”. Ele receberia uma “mesada” de R$ 6.500,00 do ex-prefeito Valderico Reis, para apoiar as ações do governo. O dinheiro, supostamente, era pago via empresa que fazia a coleta de lixo à época, a Queiroz Galvão.
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